sábado, 17 de julho de 2010

nostalgia.

é que vezenquando me vem essa quase nostalgia. essa tentativa frustada de me fazer acreditar que você deveria continuar comigo, e que logo mais o adeus vai virar um 'desculpe, mas eu nunca devia ter ido pra tão longe'. mas sabe? nem eu consigo me convencer... de certo porque eu te quis de forma tão egoísta que nem sequer pensei no que você procurava. confesso, só pensava em como agir pra não te perder e acabei esquecendo que deveria agir pra te ganhar. foi assim que pouco a pouco transformei sua vontade de estar perto, e tudo aquilo de especial que existia, em vazio, espaço, abismo. e quando você se deu conta da distância que se pôs ali, entre nossos corpos colados, suados e melados, eu não tinha mais como dizer que não era nada. nem sequer conseguia me enganar e nem mesmo hoje consigo. já que não faz sentido te pedir pra voltar, peço apenas que na próxima vez me lembre de te ganhar antes de pensar em não te perder.

Um comentário:

  1. Yeap!! Eu entendo totalmente esse texto!
    E acrescentaria, se me permitido fosse, que no medo de não perder, acabei por me doar de mais e querer demais, e me esqueci que com isso perdi o valor, quebrei o mistério, e não te ganhei, te perdi!

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